A Gestão de Custos no Transporte Público por Ônibus é fundamental para garantir a longevidade do negócio. Confira as principais despesas envolvidas!
A gestão de custos no transporte público busca gerenciar, de forma segura e produtiva, as movimentações financeiras necessárias para viabilizar esse serviço.
No setor de transportes, essa contabilidade reúne especialmente os gastos relacionados a veículos, mas deve contemplar toda a infraestrutura necessária para o pleno funcionamento da empresa.
Essa atividade é essencial para a saúde de qualquer tipo de empreendimento, porém, tem um apelo maior nos ramos de mobilidade urbana, sobretudo o transporte coletivo, uma vez que a operação das companhias é geralmente vinculada à gestão municipal.
Neste artigo, apresentamos os principais custos envolvidos na manutenção do transporte público no Brasil e a importância desse trabalho para a saúde do negócio e para a melhoria da mobilidade nas cidades. Confira!
Quais são os Custos do Transporte Público por Ônibus?
Os custos reúnem todas as despesas fixas e variáveis essenciais para a operação do negócio. Por meio desses dados, é possível gerir investimentos, tarifas e contratos com maior eficiência, bem como tornar o empreendimento mais sólido e transparente.
A seguir, você confere os custos envolvidos na manutenção do transporte público por ônibus.
Custos Variáveis (veículos)
Os custos variáveis são aqueles sujeitos a alterações periódicas ou que estão sujeitos a reajustes de mercado. No transporte por ônibus, eles estão diretamente ligados à operação de veículos. Os principais são:
- combustíveis;
- lubrificantes;
- ARLA 32 (para veículos movidos a diesel);
- rodagem (desgaste de pneus);
- peças e acessórios em geral;
- custos ambientais.
Custos de Pessoal
Despesas vinculadas aos seguintes departamentos:
- Operação;
- Manutenção;
- Administrativo;
- Diretoria.
Custos Administrativos
Relacionados a taxas, impostos e outros serviços essenciais. Os principais são:
- IPVA
- Licenciamento e DPVAT (se houver);
- Seguros;
- Despesas gerais e operacionais.
Custos de Depreciação e Remuneração
Diretamente relacionados a renovação de frota e infraestrutura. Os principais pontos são:
- frota;
- veículos de apoio;
- almoxarifado
- equipamentos de bilhetagem e ITS;
- terrenos, pontos, prédios e garagens.
Custos Tributários
Despesas relacionadas a impostos, como:
- INSS;
- ISSQN;
- ICMS;
- Taxa de gerenciamento;
- PIS;
- Cofins;
- Outros tributos.
Custos Gerais
Despesas não citadas anteriormente. Geralmente ligadas a locação de:
- equipamentos e sistemas;
- garagens;
- veículos de apoio.
Por que a Gestão de Custos no Transporte Público é importante?
Diante de tantos itens, a gestão de custos no transporte público é fundamental para manter as despesas controladas e garantir a saúde financeira das empresas. Entretanto, esse trabalho também tem um papel no planejamento do negócio.
Esses dados permitem identificar gargalos, excessos e até oportunidades de melhoria, seja na administração, seja na operação do empreendimento. Isso é um meio de evitar prejuízos, otimizar processos e até melhorar a precificação do serviço.
Falhas de gestão, incertezas econômicas e alta demanda continuam sendo grandes desafios na mobilidade urbana no Brasil. Entretanto, essas e outras dificuldades não impediram que os pioneiros do transporte desenvolvessem um setor tão fundamental ao país.
Ao longo de toda a história do transporte por ônibus, muito investimento e inteligência foi necessária para que a área crescesse e se tornasse uma referência em mobilidade urbana sustentável. Um desses pioneiros é o empresário Jacob Barata Filho, conhecido como o Rei do Ônibus no Rio.
Agora que você sabe como funciona a gestão de custos no transporte público, aproveite para conhecer a história de um dos protagonistas do ramo no Brasil!